Anda por aí uma massa de ar frio proveniente do Pólo Norte, uma vaga de frio polar...ui ca frio...e comé, continua-se a pedalar?? Claro que sim, mas há que equipar-se convenientemente. (até porque se nesta latitude eu desisto de pedalar por causa do tempo mais ninguém deve fazer nada em latitudes superiores, certo?)
Ofereceram-me umas perneiras e umas mangas num material cromo tipo lycra forrada a pelo, e um gorro em windstopper. Lembrei-me, entretanto, que tinha uma máscara facial deste material para circular de mota no inverno que não utilizava pois interferia com o capacete na zona da nuca. Como o capacete da bicla não é tão descido fica uma maravilha e é um excelente corta-vento para a cara, apesar de me dar um aspecto de assaltante ehehe.
Com isto como primeiro layer, há que pôr umas calças e umas camisolas por cima de modo a compor.
Vou buscar a bicla e o termómetro marca os 2,4º protegidos do vento. Carrego os alforges como impõe o meu "commuting" (muda, almoço, material para o banho) e sigo viagem. As temperaturas vão variando durante o percurso, mas como o conta-kilómetros vai protegido atrás da bolsa do guiador, as leituras não devem ser iguais ao que o peito por exemplo vai apanhando. Aliás, o tronco é a única zona do corpo não protegida por material xpto e é a que vai dando sinais de algum frio, nada que não se suporte. Na recta da Av. de Brasília, perto das docas, o termómetro vai nos 3,3º certinhos durante algum tempo.
Vou inspirando ar fresco pelo nariz e expulso ar quente pela boca que fica retido na máscara e me aquece a cara.....bem prático e fixe. Por falar nisso, no cais do sodré cruzo-me com outro ciclista com máscara, mas com equipamento daquele todo colorido, cheio de patrocínios e em lycra a fazer o caminho inverso...já não sou um assaltante...somos um gang! ahahah.
À chegada, o banho fez-me retemperar no exterior visto por dentro estar bem quente à paleta do esforço da pedalada.
Resumindo:
BEM FIXE PEDALAR NO FRIO POLAR!
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