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Continuando as excelentes políticas de redução de volume de tráfego, diminuição das velocidades praticadas pelos veículos motorizados e dar prioridade ao peão, decidiram usar o exemplo japonês de atravessamento diagonal. (para quem apenas conhece o lado orgulhoso britânico, fica a conhecer a faceta de benchmarking, de conhecer boas-práticas e aplicá-las. Conheci de perto esta prática no departamento de desenho urbano da cidade de Leicester onde realizei um projecto e recentemente o dep. de tráfego fê-lo para diminuir a sinistralidade rodoviária, copiando o exemplo da França, etc.).
Em Tóquio, Shibuya é onde existe o maior tráfego pedonal do mundo. (Imagino a condutora do carro que exempifiquei no princípio do post neste sítio!!). Na ligação do cais ferroviário para o cais fluvial do interface do Cais do Sodré, a passadeira (??) tb é bastante concorrida, sendo normalmente os ditos condutores profissionais, os taxistas os condutores que mais pressionam os peões.
A praça transformou-se num gigantesco passeio e são os carros os intrusos (Épá..a tal condutora do carro que exempifiquei no princípio do post, já se está a benzer toda!!).
Agora é que entra a experiência Japonesa: Quando o semáforo fica vermelho, os carros param em todas as direcções e o sinal para os peões fica verde também em todas as direcções é o "pedestrian scramble". Durante 30 segundos os peões podem atravessar a praça em qq direcção, na diagonal, como desejem, em vez de terem que ficar parados e atravessar aos bochechos (O blog do menos1carro reporta bem esta questão mas não encontro esses posts). Deste modo o tráfego pedonal torna-se mais eficiente, aliviando a carga e evitando a sobrecarga.
"Se daqui até à entrada do metro são 100 metros fazendo a hipotenusa, pq tenho eu de fazer 150 metros dos catetos" - diria Pitágoras :o)
Ou como disse o mayor de Londres: "This project is a triumph for British engineering, Japanese innovation and good old fashioned common sense. The head scratching frustration caused by the previous design is over and we've brought one of the world's greatest crossroads into the twenty first century. Being able to cross in an oblique rather than a perpendicular fashion will make Oxford Circus incredibly more efficient for the millions of pedestrians and road users that use the crossing every year."
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