Vivemos num mundo em que o fosso entre os ricos e os pobres é cada vez maior, em que a fome e a guerra continuam a dizimar populações inteiras, em que novas formas de escravatura estão em expansão, em que milhões de crianças são obrigadas a trabalhar em vez de ir à escola, em que os ecossistemas se degradam a cada minuto.
Tudo isto constatamos sempre que abrimos os jornais. Mas nada disto é inevitável. Pelo contrário, depende de todos nós. A mudança para um mundo mais saudável e equilibrado, em termos sociais e ambientais, depende da nossa imaginação e, sobretudo, da nossa força de vontade.
Existe uma alternativa: O Comércio Justo, nascido nos corredores da ONU nos anos 60, estabelece um sistema mais equitativo, regulado e transparente de trocas comerciais, que permite hoje a milhões de pessoas nos países do Sul viver em condições dignas e ter condições efectivas de desenvolvimento.
Este movimento baseia-se na ideia de que África, a América do Sul e a Ásia não precisam de caridade. Precisam de justiça e de respeito. O comércio justo não dá o peixe. A força do movimento não resulta de quaisquer subsídios, mas sim do esforço incansável de milhares de voluntários que lutam diariamente pela causa e dos actos de milhões de pessoas que, em todo o mundo, consomem produtos do comércio justo.
Em Portugal há várias associações, mas publicito aqui a Cores do Globo que é uma ONGD que trabalha na promoção do comércio justo.
Não é contra a globalização. Pelo contrário, só acredita em soluções, ao mesmo tempo, locais e globais. Locais, desde as cooperativas de produtores no Sul às pequenas ONG do Norte, que criam e gerem os seus projectos autonomamente. Globais, porque estas milhares de organizações formam uma rede que discute e encontra formas integradas de desenvolvimento sustentável.
Temos que nos juntar a esta luta,
Por um mundo mais justo
http://coresdoglobo.org/
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